Três ideias nacionais que estão a dar cartas na nova agricultura, OBSERVADOR

O plástico que evita 500 toneladas de poluição

A Silvex — uma fabricante portuguesa de sacos de plástico e papel, películas e alumínio — criou uma solução premiada para o problema dos plásticos que cobrem as culturas. A empresa inventou um filme biodegradável chamado “Agrobiofilm” que pode substituir o polietileno nos campos agrícolas. Visualmente é parecido com os plásticos pretos onde se coloca o lixo, mas é mais fino, mais resistente e mais macio ao toque — quase semelhante à seda.

Em vez de se usar polietileno na produção, o filme biodegradável é feito de amido de milho e óleos vegetais.


É por isso que, ao contrário do plástico tradicional, este pode "e deve" ser enterrado com os restos da cultura para ser transformado em matéria orgânica, água e dióxido de carbono.


“Há uma diabolização do plástico. Julgo que o problema não é do plástico, é nosso, que não o sabemos gerir, nem colocar no sítio certo. Mas isso resultou numa maior abertura do mercado a estas soluções, sobretudo este ano”


Para Carlos Rodrigues, o mulch biodegradável pode ser mais revolucionária — ou pelo menos mais impactante na saúde do ambiente — do que a Reforma da Fiscalidade Verde, a lei que taxou os 80 milhões de sacos de plástico usados nos supermercados para transportar as compras.


“Esses sacos ainda eram facilmente reutilizados para outros fins nas casas das pessoas. Mas este não pode ser reutilizado porque já está contaminado com pesticidas, com restos de plantas e terra. Até pode ser reciclado, mas é caro. E alguns países que o compravam, como a China, já nem sequer aceitam plásticos de má qualidade como esse, por isso ele fica para trás”, descreve o engenheiro da Silvex. 


O Agrobiofilm, por outro lado, não precisa de passar por esse processo por ser destruído pelo solo.


Veja a notícia completa aqui.




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Data de Publicação: 27 Mai 2019